
Ad Referendum a todas as propostas
Sobre aumentos de preços
Feitas pelo governo
Aos das águas bebedores
Não há meias medidas
A uma voz, ou nada, felizes os que não tem posses
Ou cadela nenhuma, não aceitandanto beneficios
À custa da liberdade
Não a mão mas o corpo é preciso dar, inteiro
Às coisas repetidas, acautelem-se as já usadas
Cárceres rigorosos permitem ao justo , julgar a mudança
A respeito de gostos e ironias
Aumentando a estagnação nos piores destinos
Pelo que as causas secretas das não coisas, imediatamente
Significam nada por entre a massa
Que nunca ultrapassa o fermento de si própria
Desesperando num favoravél lugar
Esquizofrénica a gente coberta de opróbrio
Vivendo as mais desgraçada existência
Do só consigo, escapa à inveja do mal sucedido
Nas lascivas emborcadelas do sangue das populações
Como uma babel de aglutinações fortificadas
Uma vez o mal, diz: - Levanta-te e caminha à cidade a ao Universo.
Januário
25/08/84
Rev. Em 23-09-07