domingo, 26 de fevereiro de 2012
1383
1383.
Olhai mas vêde. A precariedade
De quem o encómio tem de dar a outros
O que não tem para si, o fogo
Retinido em todos os sentidos
Agora debaixo da alvorada dos povos
O demiurgo afigura-se como uma pessoa comum
Que sofre o espaldar do inumano
Abraça o mito no coração
E sofre só, as agruras desta vida
Sem nunca soçobrar à indizível mentira
De que somos multidão, mas sim indivíduos
A quem o mundo reflecte
E deriva, consequentemente de nós
Verdadeiros paladinos do amanhã
Em que mais iguais seremos
Pelo mito transmutados no devir.
Januário 16-10-2011
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