
Sim, hoje tudo transparece
De novas formas entrevisto
E o que foi, nos esquece
De sermos alma do corpo visto
Soletrando a pubescente candeia
Loucos de reflectir o caos
Os braços de consumir a ideia
Do que nos trouxeram as naus
Sim, tudo isso, hoje é nada
Frágua de nos sentirmos sós
Abandonados de fortuna tragada
O destino fosse a enxada
De chão lavrado fossemos nós
Certeza fecunda disseminada.
Januário
7/1/86
Sem comentários:
Enviar um comentário