
domingo, 6 de novembro de 2011
quarta-feira, 20 de julho de 2011
ultraverbum
Sobre o mistério das coisas incertas, muitas coisas certas acontecem
No uivar constante do contido, a ventura não acontece ao herói
Nem vicissitudes deslumbram o otário da legislação, que mudo cobra o imposto
Da subserviência cega, que a todo o lado congemina a dúvida sobre o altar
E bifurca dois caminhos que todos conhecem como o mal e o bem
Para onde recônditos se escondem cozinhando as vésperas em lume brando
Numa azáfama predisposta a sorrir ao ditame que se incorpora
Na carne do suicidário como uma lepra vomitada sobre o outrem
Como algo escleroso que dormita connosco desde sempre
E nos dita o destino, assimilando o humano que resta da dizimação do quotidiano
Entre a barbárie que se instalou no jurídico, resta, indómita a única liberdade,
A morte.
Januário 15-05-2011
sábado, 15 de janeiro de 2011
alix
ALIX DESGARDES
Pousam teus restos abandonados em cemitério de prazeres
Tu que da França vieste ensinar a moda do charme dos franceses
Aos indígenas residentes, ensinastes o savoir faire e o glamour
Disponível e paciente aos jovens cheios de fervor
Serias loura de pele trigueira ou ruiva incandescente
Terna nos gestos, circunspecta nas atitudes
Bela como um por de sol, no acaso iridescente
Semeavas simpatia por perturbantes ilicitudes.
Januário
28-05-2010
Pousam teus restos abandonados em cemitério de prazeres
Tu que da França vieste ensinar a moda do charme dos franceses
Aos indígenas residentes, ensinastes o savoir faire e o glamour
Disponível e paciente aos jovens cheios de fervor
Serias loura de pele trigueira ou ruiva incandescente
Terna nos gestos, circunspecta nas atitudes
Bela como um por de sol, no acaso iridescente
Semeavas simpatia por perturbantes ilicitudes.
Januário
28-05-2010
post
Somos como animais em jaulas na cidade
Atónitos pelo vazio que vivemos
Sem vislumbre de dor ou piedade
Permanecendo sitiados até morrermos
Na circunstância existimos como iguais
Mas a humana lei coloca-nos divergências
Sem olhar aos divinos sinais
Sombreadas luzes das aparências
Atónitos pelo vazio que vivemos
Sem vislumbre de dor ou piedade
Permanecendo sitiados até morrermos
Na circunstância existimos como iguais
Mas a humana lei coloca-nos divergências
Sem olhar aos divinos sinais
Sombreadas luzes das aparências
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