
FLOR da ROSA
Naquela tarde de planície ao sol
Por entre calhaus e estevas que desabrocham em chagas de Cristo,
Meus martírios vi espelhados no Céu
Toda a luz recuava, o chão fendia, o medo se instalava
Do desespero da angústia, nasce a solidão, e a angústia, essa nasce de não haver amor,
Por isso creio em que remotos lugares são semelhantes a este,
Com montes, vales, arvoredo, água, e o cheiro peculiar de sua massa,
Instituímos um desejo, que o nosso sacrifício seja revalidação de todos,
Catedral de luz,
À rosa damos nós a beleza.
(a perfeição sublimada)
Crato
Januário
26/08/01
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