terça-feira, 10 de março de 2009

Flor da Rosa


FLOR da ROSA





Naquela tarde de planície ao sol
Por entre calhaus e estevas que desabrocham em chagas de Cristo,
Meus martírios vi espelhados no Céu
Toda a luz recuava, o chão fendia, o medo se instalava
Do desespero da angústia, nasce a solidão, e a angústia, essa nasce de não haver amor,
Por isso creio em que remotos lugares são semelhantes a este,
Com montes, vales, arvoredo, água, e o cheiro peculiar de sua massa,
Instituímos um desejo, que o nosso sacrifício seja revalidação de todos,
Catedral de luz,
À rosa damos nós a beleza.




(a perfeição sublimada)


Crato


Januário


26/08/01

Sem comentários: