sábado, 30 de maio de 2009

Rafa


Rafa



Tem na génese o mar e os calores do sul,
E no olhar uma cândida ternura
Todo ele é de pêlo preto-azul
E por demais atiçado não reage com mordedura


Fiel amigo, como nenhum humano
Sempre presente a seu dono
Cuja idolatria roça o insano
Em vigília permanente sem sono


Afável e doce companheiro
Brincalhão sempre disposto
Aos jogos prazenteiro
Correndo e saltando com gosto


Levado da breca, é um cão
Ao mesmo tempo doce e impossível
É uma espécie de ovelha-leão
Pescador de afectos incorrigível.




Januário

15-05-09

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