
A vida não faz planos, acontece simplesmente
A galope sobre esses verdes prados, essas
Nuvens cinzentas, esses prédios altos, qual altaneiros galinheiros
Onde apesar dela, todos, mal ou bem, se dão
Num puxar o saco, num rebentar as costuras
Tosse um murmúrio de insubordinação
Lateja o feroz desejo e sem planos tudo se congemina para o momento
Sublime de cidadão contra cidadão, comunidade contra comunidade,
Cidade contra cidade, país contra país, países contra países
E todas as nações turbilham para serem uma só
Um amontoado de acontecimentos cheios de presente.
Januário
03/02/01
(chostakovich)