
Canto o pesar com alegria
Já nada sobre mim viola
O encanto da melancolia
O rebuçar quanto assola
À alma o frenético acaso
Pouse qual columbina
Do riso que dá aso
A buscar lamparina
Ou outra vegetal ideia
Daquelas que nos transpira
E a prática obsoleta
Pusilânime nos dá a ira
E para quê se acontece
Amar perdidamente
O ser, um ser, que nos falece
Amar perdidamente.
Januário
14/02/00
Sem comentários:
Enviar um comentário