sábado, 17 de fevereiro de 2007

Frenética alegria


Canto o pesar com alegria
Já nada sobre mim viola
O encanto da melancolia
O rebuçar quanto assola

À alma o frenético acaso
Pouse qual columbina
Do riso que dá aso
A buscar lamparina

Ou outra vegetal ideia
Daquelas que nos transpira
E a prática obsoleta
Pusilânime nos dá a ira

E para quê se acontece
Amar perdidamente
O ser, um ser, que nos falece
Amar perdidamente.



Januário

14/02/00

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