quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007


O que sou a mim mesmo me pergunto
E nada enxergo que me explique
O frémito terreno em que sobrevive
A manha desordeira do unto
Ultimo aconchego se transmuda
Em odioso cenário merdoso
E a alma o corpo vê odioso
Voluntário dar-se à cicuta.



Januário

18/1/95

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