sábado, 10 de março de 2007


Caudaloso instinto de vida
É o que leva toda a razão, sempre que ausente a emoção
Vislumbra sobre a tácita concordância
O afligir em que permanece a silenciosa espera da nossa vez
Digerindo os anos como números de quadro exibicional obsceno
Plantado de figuras sem rosto que nos cantam laudas e impropérios
Nos vigiam os sonhos abusando de nós próprios
Nas escuras e dilaceradas margens do nosso entendimento
Repousam emergentes as raízes do ser.



2/10/99

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