sábado, 6 de novembro de 2010

Mãos devagar te levam

Mãos devagar te levam
E tu não dás por nada
Como dum cinzel purificador
A sombra é-te retractada

Para os Céus ergueste as crenças
Sem elas eras olvido
Num pranto com luz ao meio
No escuro quarto retido.



Januário

8/3/83

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