Pancada subalterna nas camadas secundárias
Masturbações os contradizem, sedentas horárias
Que passeiam cavernosas pela rua máxima
Magnífica de tarados de dor próxima.
Só sabendo o estilo e suas técnicas
Quem fumo o inoculou espectador das cénicas
Fotografias das roupagens convencionais
Quem sou para mim são os demais.
Depois vem os estares perversos
A comprida língua de oráculos certos
Vomitar a ânsia do arrependido
O deambulante labiríntico das ruas perdido
Ora se acostuma a forma incerta cheia
De luar sem haver lua por achar teia
Estampilhada observação se torna real
Os lábios doces e frios me sabem a sal
Como quando a dar era urgente
Uma magnética separação impelia por gente
Único conceito assim detectado
O facto tão antigo sem mistério inebriado.
Januário
27/03/82
sábado, 6 de novembro de 2010
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